terça-feira, 17 de junho de 2008

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM O IMPRESS

Na aula passada, montamos uma apresentação de slides no BrOffice.org Impress. Foi bacana aprender a utilizar este programa, uma vez que eu sequer sabia mexer no seu similar PowerPoint. Abaixo, algumas figuras e textos da minha apresentação, sem as animações, naturalmente:

QUEM SOU EU?
Anderson Garcia


UM POUCO DE MIM
Nasci em Florianópolis, mas moro há 9 anos em Biguaçu. Gosto das paisagens da cidade, dos recantos e do mar. Meu passatempo favorito é ouvir música, mas também adoro papear com amigos.



SE EU FOSSE UM ANIMAL...
...eu seria


SE EU FOSSE UMA PLANTA...
...eu seria


SE EU FOSSE UM OBJETO...
...eu seria

terça-feira, 3 de junho de 2008

EVOLUÇÃO

Sem dúvida nenhuma as histórias da humanidade em geral e das inovações tecnológicas se confundem. Inúmeros exemplos podem ser citados: desde o primeiro pedaço de osso utilizado como alavanca (o que me lembra melancolicamente e poeticamente do excelente “2001 – Uma Odisséia no Espaço” do Kubrick) - que talvez tenha realmente sido o início da nossa história da evolução tecnológica -, até o nosso moderno mundo digital – que inclui todas as espécies de maquininhas, inclusive aquelas que nós mal conhecemos. Segundo sugere mesmo o filme supracitado, a humanidade só não veio a perecer por conta justamente da superioridade sobre os outros animais que a multiplicação da força gerada pelo uso da alavanca possibilitou. E quem há de dizer que as nossas maquininhas modernas não são alavancas culturais, sociais, financeiras, políticas, esportivas, artísticas etc.?
Entrando neste mérito, essas mesmas máquinas modernas subjugam alguns exemplares de “homo sapiens” como subjugava o primeiro osso-alavanca a outras espécies quando o primeiro proto-homem o manuseou. E é aí que essas máquinas servem como artefatos para a grande encrenca humana que tem sido a história de vencedores e perdedores que se conhece, ironicamente, desde a pré-história (um nomezinho já por si só fraquíssimo... mas isso é outra “história”).
Naturalmente, (quase) ninguém em sua sã consciência jamais seria contra o uso e desenvolvimento de novos “gadgets”, até porque todos podem reconhecer os benefícios que eles trazem mesmo às classes menos privilegiadas, como aqueles à saúde pública, por exemplo. Infelizmente, no entanto, a última palavra em tecnologia sempre está disponível para quem pode pagar por ela primeiro, naturalmente. E é atrás disso que correm, sempre um pouco ou muito atrasados, todos os projetos (governamentais ou não) de inclusão, agora digital.
O que me assusta um pouco, e espero que assuste a toda a humanidade em tempo hábil, é a pouca evolução humana que acompanha essa evolução tecnológica. Ao mesmo tempo que “blogamos” ou “orkutamos”, crianças morrem de fome na África, adolescentes dão mais valor à marca da roupa do que à verdadeira arte ou às verdadeiras ideologias, políticos brigam por poder e dinheiro distantes o quanto podem dos interesses da população que os elegeu, professores entram nessa ciranda política imunda etc.
Talvez, portanto, as modernas tecnologias, principalmente as digitais, mudem efetivamente as nossas vidas, mas... o quanto elas mudam o nosso coração (sem querer ser brega), o quanto elas nos fazem enxergar o que realmente tem valor? Acredito que todas as inovações tecnológicas são bem-vindas, e eu mesmo tenho me dado muito bem com muitos dos frutos delas. Anseio muito mais, no entanto, pela evolução espiritual e, apesar de usar este adjetivo, é justamente aí que discordo dos espíritas, aqueles mesmo da religião kardecista: se temos diversas vidas sucessivas justamente para aprimorarmos o espírito, por que nos desenvolvemos tanto tecnologicamente e tão pouco espiritualmente? Explico: por que usamos máquinas fotográficas digitais de 20 megapixels – muitas vezes sem nem saber o que isso significa – em detrimento de alavancas de ossos -, mas não conseguimos nada mais interessante para substituir as guerras, o preconceito, a ganância, a soberba, a indiferença, a fome e os conceitos de superioridade e inferioridade de um ser humano sobre o outro?

MINHAS VIVÊNCIAS UTILIZANDO MÍDIAS E TECNOLOGIAS

Vivemos a vida, naturalmente já, com tecnologias ao nosso redor, que nos ajudam a viver e, às vezes, nos atrapalham um pouquinho. Mais especificamente, o computador é aquele com o qual mantemos uma relação de amor e ódio.

Em minha opinião, isto não acontece à toa. Teorias conspiratórias à parte, acredito que essas maquininhas não estão exatamente prontas para exercer as funçõesa que se propõem.

Ao vermos vídeos, eles não são tão bons quanto os do velho video-cassete; ao ouvirmos músicas, elas não têm o som tão fiel quanto o do velho LP e, acredite, nem os famosos “pixels” das câmeras digitais se comparam às fotos bem tiradas nas câmeras convencionais. Isso quando não trava tudo, nos enchendo de frustração e ódio.

De qualquer modo, a esperança é a última que morre e, enquanto ainda não existe a sua versão virtual, contamos com a nossa, humana e insuperável, para acreditarmos que não estamos insistindo em vão.